Gestão de Processos
A hierarquia dentro de uma
organização normalmente é apresentada de cima para baixo.
No modelo clássico pode-se ter
uma configuração de Diretor, em seguida o gerente, depois o supervisor e, por
fim, um assistente e lá no final da cadeia o funcionário operacional.
É o modelo mais utilizado ainda
hoje, seja nas empresas pequenas ou nas grandes corporações.
Em muitas companhias a figura do
chefe centralizador, a voz de comando, aquele que detém a informação é bem
enraizada. Ele não permite nem que seus comandados mais próximos e de confiança
tenham acesso a informações e nem que comandem qualquer coisa que seja.
Esse tipo de comando acontece
muito nas empresas familiares e com isso é possível verificar que a chefia não
cria sucessores para gerenciar futuramente a empresa.
Já a holocracia é um sistema que renuncia
à hierarquia e aos chefes. Este método propõe que as pessoas sejam escolhidas
para determinadas funções aliando suas aptidões com as necessidades da empesa.
A holocracia agiliza, permite a flexibilidade,
a transparência e a autonomia. A empresa funciona com círculos
semi-independentes voltados à implementação de projetos. Círculos que cuidam da
administração, das vendas, dos projetos, dos clientes, etc. Esses círculos se
interagem e cumprem as metas da empresa.
Em algumas empresas há também uma
circulação de comando dentro desses círculos, que muitos chamam de equipes
autogerenciáveis. Para cada projeto se elege um gestor, não um chefe. Ele
coordena o projeto, auxilia e orienta. Ao mesmo tempo que em outro trabalho ele
é somente um integrante.
O modelo de hierarquia dentro de
uma empresa precisa ser bem pensado e planejado. Há empresas que mesclam os
modelos hierárquicos. Um bom administrador necessita ter a visão de como a
empresa que gerencia deve constituir a sua estrutura.
Já trabalhei ou prestei trabalho
em empresas de vários formatos hierárquicos. A que melhor me encaixei foi um
formato que tinha a hierarquia clássica junto com a holocracia.
Tinha o diretor da empresa que
comandava tudo, porém havia os círculos que possuíam autonomia para desenvolver
os seus trabalhos.
A grande questão da holocracia é
que exige muita maturidade das pessoas, pois você não tem ninguém ali te
observando, mandando você fazer o trabalho. Simplesmente se tem um prazo de
entrega e precisa cumpri-lo. Além disso, é necessário estar aberto a sugestões,
pois a equipe irá opinar, corrigir ou, até mesmo, criticar. Tudo isso serve
para aparar arestas e desenvolver um trabalho de excelência.
As hierarquias quando bem
implantadas permitem um gerenciamento de processos eficiente, equipes
comprometidas e clientes satisfeitos.
Jorge Alberto Françóia – RA 151976
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